3ª Mostra

A 3ª Mostra exibirá do dia 15 ao dia 18 de junho produções de diversos quilombos do Brasil. As sessões serão no Cine Santa Tereza, em BH, às 16h30 e 19h. Confira a programação de filmes e debates.

PROGRAMAÇÃO

15/06/23Quinta-feira

16h30Sessão acessibilidade – Audiodescrição, Libras e legendas (Classificação: livre)

Raiz Farinha Beiju

Direção Patrícia Pinheiro

Conde – PB / 2021 / 10′ / Documentário

Sinopse: O filme aborda, percorrendo os tortuosos e pouco lineares caminhos da memória, como o espaço da única casa de farinha ainda em funcionamento na comunidade quilombola de Mituaçu, no litoral sul da Paraíba, é ou foi utilizado. Certas memórias de sofrimento são acionadas, relacionando uma multiplicação da farinha à escassez de outros produtos, ao mesmo tempo que lembram de parentes e momentos alegres de trabalho coletivo e união.

Olhos de erê

Direção: Luan Manzo

Belo Horizonte – MG / 2020 / 11′ / Documentário

Sinpose: Luan Manzo tem seis anos e é bisneto da matriarca Mametu Muiande do Quilombo Manzo N’gunzo Kaiango, um dos quilombos reconhecidos pela cidade de Belo Horizonte. Fundado em 1970 por um preto velho, pai Benedito, Manzo é palácio de rei, governado por uma rainha. Ali germinam sementes e crianças, num processo educativo – a afrobetização – que afirma a organização, o coletivo, a ancestralidade e a circularidade do povo negro. As crianças no quilombo crescem sabendo-se respeitadas, e por isso Luan percorre aqui o espaço sagrado, descrevendo-o a nós com segurança, conhecimento, rigor e frescor infantil. É ele quem, com um celular em mãos, propõe este filme.

Avós do Brasil 

Direção: Oz Ferreira

Chapada dos Guimarães – MT / 2021 / 11′

Sinopse: O curta põe em evidência de forma poética demandas de comunidades rurais do município de Chapada dos Guimarães – MT. É a partir das memórias afetivas de mulheres quilombolas que a obra se constrói. São memórias vivas de um tempo passado e presente, impressas no corpo e em constante transformação.

19 horasSessão de Abertura + conversa (Classificação: livre)

Meada Cor Kalunga

Direção: Marta Kalunga, Alcileia Torres, Ana Luíza Reis de Sá

Vão de Almas – Cavalcante – GO / 2022 / 24′ / Documentário

Sinopse: Assim como dois troncos de raízes fortes do Cerrado, as duas comadres, Marta Kalunga e Dirani Kalunga, preparam as meadas e o tingimento no quilombo Vão de Almas de Goiás.

Nicolinas

Direção: Thathiele Monic Estevão e Uriel Silva 

Mariana – MG / 2022 / 27′ / Documentário

Sinopse: No interior de Minas Gerais, mulheres do Quilombo Vila Santa Efigênia contam como a dança mudou suas vidas após fundarem juntas o Grupo de Dança Quilombola Nicolinas.

Avós do Brasil 

Direção: Oz Ferreira

Chapada dos Guimarães – MT / 2021 / 11′

Sinopse: O curta põe em evidência de forma poética demandas de comunidades rurais do município de Chapada dos Guimarães – MT. É a partir das memórias afetivas de mulheres quilombolas que a obra se constrói. São memórias vivas de um tempo passado e presente, impressas no corpo e em constante transformação.

* Conversa após o filme com Marta Kalunga, Ana Luíza Reis de Sá, Uriel Silva e Michele Estevão (Associação Quilombola Vila Santa Efigênia).

16/06/23 – Sexta-feira

16h30Sessão 2 (Classificação: livre)

Tem quilombo na cidade – Mangueiras, Luízes e Manzo Ngunzo Kaiango, patrimônio de BH

Direção: Alexia Melo e Bruno Vasconcelos.

Belo Horizonte – MG / 2018 / 60′ / Documentário

Sinpose: Filme integrante do dossiê de registro dos Quilombos Luízes, Mangueiras e Manzo N’gunzo Kaiango como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial de Belo Horizonte – MG. 

19h – Sessão 3 + conversa (Classificação: livre)

Raiz Farinha Beiju

Direção Patrícia Pinheiro

Conde – PB / 2021 / 10′ / Documentário

Sinopse: O filme aborda, percorrendo os tortuosos e pouco lineares caminhos da memória, como o espaço da única casa de farinha ainda em funcionamento na comunidade quilombola de Mituaçu, no litoral sul da Paraíba, é ou foi utilizado. Certas memórias de sofrimento são acionadas, relacionando uma multiplicação da farinha à escassez de outros produtos, ao mesmo tempo que lembram de parentes e momentos alegres de trabalho coletivo e união.

Ninguém canta igual eu canto

Diração: Moradores da Comunidade Quilombola de Monte Alegre – Cachoeiro do Itapemirim-ES/Projeto Cine Quilombola/Instituto Marlin Azul

Cachoeiro do Itapemirim – ES / 2023 / 24′ / Documentário

Sinpose: Durante o dia, colher o café, lavar a roupa no rio, cuidar do rebanho. Durante a noite, tirar os sapatos, acender a fogueira e dançar caxambu. Filme realizado a partir de uma oficina de cinema no quilombo de Monte Alegre, em Cachoeiro de Itapemirim-ES.

Do Quilombo pra Favela – Alimento para a resistência negra

Direção: Manoela Meyer e Roberto Almeida 

Eldorado – SP e São Paulo – SP / 2022 / 22′ / Documentário

Sinopse: No Vale do Ribeira, sudeste de São Paulo, uma cooperativa de agricultoras e agricultores quilombolas uniu esforços para minimizar o impacto da pandemia da Covid-19. Por geração de renda e segurança alimentar, eles elaboraram um plano emergencial para distribuir em comunidades vulneráveis alimentos orgânicos produzidos em suas roças tradicionais, que mantêm a Mata Atlântica em pé. Assim, quilombo e favela, que pareciam distantes, tornaram-se parceiros de lutas semelhantes.

Do lado de cá

Direção: Moradores da Comunidade Quilombola de Graúna

Itapemirim – ES / 2023 / 21′ / Documentário

Sinopse: Uma rodovia corta a área de uma comunidade ao meio. É preciso atravessar a estrada para conhecer o outro lado. Filme realizado a partir de uma oficina de cinema no quilombo de Graúna, em Itapemirim-ES.

* Conversa após o filme com equipe do filme, equipe da mostra, personagens e/ou pesquisadores.

17/06/23 – Sábado

16h30Sessão Infantil –  “Muita terra pra gente brincar”

Classificação indicativa: livre

Maria Felipa (a heroína da pátria)

Direção: Fernanda Santana e Marta Silva 

Cruz das Almas – BA / 2022 / 4′ / Animação

Sinopse: Maria Felipa é uma menina negra que ama ler. Em uma de suas idas à biblioteca, ela encontra um livro que provoca sua curiosidade.

Olhos de erê

Direção: Luan Manzo

Belo Horizonte – MG / 2020 / 11′ / Documentário

Sinpose: Luan Manzo tem seis anos e é bisneto da matriarca Mametu Muiande do Quilombo Manzo N’gunzo Kaiango, um dos quilombos reconhecidos pela cidade de Belo Horizonte. Fundado em 1970 por um preto velho, pai Benedito, Manzo é palácio de rei, governado por uma rainha. Ali germinam sementes e crianças, num processo educativo – a afrobetização – que afirma a organização, o coletivo, a ancestralidade e a circularidade do povo negro. As crianças no quilombo crescem sabendo-se respeitadas, e por isso Luan percorre aqui o espaço sagrado, descrevendo-o a nós com segurança, conhecimento, rigor e frescor infantil. É ele quem, com um celular em mãos, propõe este filme.

Vamos em batalha

Direção: Moradores das Comunidades Quilombolas de Cacimbinha e Boa Esperança

Presidente Kennedy – ES / 2023 / 21′ / Documentário

Sinopse: No meio da ventania, um grupo de crianças inventa a história de um lugar. Filme realizado a partir de uma oficina de cinema nos quilombos de Cacimbinha e Boa Esperança, em Presidente Kennedy-ES.

19h – Sessão 5 + Conversa (Classificação: livre)

Essa terra é meu quilombo

Direção: Rayane Penha 

Macapá – AP / 2022 / 13′ / Documentário

Sinopse: Gerações de mulheres negras moradoras de três quilombos urbanos no Amapá compartilham suas vivências e suas relações de sabedoria ancestral com suas terras, a partir da colheita com a agricultura, da cura que vem das plantas, da preservação de suas culturas.

CÉU

Direção: Valtyennya Pires

Santa Luzia – PB / 2022 / 15′ / Documentário

Sinopse: Entre imagens, silêncios e depoimentos, o documentário retrata a importância e o legado da louceira Maria do Céu, vítima de feminicídio em 2013, para a continuidade da cultura centenária de produção de louças na Comunidade Quilombola Serra do Talhado Urbano em Santa Luzia.

Terra de encantados: pessoas e encantados na defesa do território quilombola Santa Rosa dos Pretos/MA

Direção: Dayanne Santos e Anacleta Pires

Itapecuru-Mirim – MA / 2020 / 12′ / Documentário

Sinpose: “Eles estão se afastando!” Nesta pesquisa, destacamos que é o culto aos encantados que confere forma tanto aos problemas ambientais quanto aos problemas da titulação das comunidades quilombolas. A partir, do acompanhamento da luta pela titulação do território quilombola Santa Rosa dos Pretos, localizado no município de Itapecuru-Mirim no estado do Maranhão, da observação direta (in loco), de entrevistas semiestruturadas com pessoas e com os encantados da Tenda Nossa Senhora dos Navegantes (Tambor de Mina ), de anotações no caderno de campo, da etnografia de festas, festejos, audiências, seminários e ocupações e da memória social do grupo, discutimos a relação entre território, encantados e luta na relação homem/natureza como forma de coproteção e como princípio filosófico das práticas existenciais do quilombo. Por esse princípio, quando o homem deixar de proteger o território, ele não conseguirá ter proteção cósmica para o seu próprio corpo. Entendendo os encantados como os verdadeiros “donos” da terra, abrimos um leque de possibilidades para perceber o mundo e as relações sociais através de outras cosmovisões/perspectivas que nos ajudam na compreensão de sentidos outros para a manutenção do território negro.

* Conversa após o filme com equipe do filme, equipe da mostra, personagens e/ou pesquisadores.

18/06/23 – Domingo

16h30Sessão 6 + conversa (Classificação: livre)

Eles sempre falam por nós

Direção: Carina Aparecida

Belo Horizonte-MG / 2018 / 60′ / Documentário

Filme com as matriarcas do Quilombo dos Luizes

Sinopse: Um quilombo cercado por concretos e edifícios. O que antes era rio, hoje é avenida que corre acelerada invadindo um território ancestral. Nascidas desta terra, Julia, Maria Luiza, Maria Luzia e Sara têm as vidas e os corpos atravessados pelo Quilombo dos Luízes, localizado no bairro Grajaú, em Belo Horizonte. São mulheres que narram suas memórias e sonhos, em resistência à história oficialmente contada.

* Conversa após o filme com equipe do filme, equipe da mostra, personagens e/ou pesquisadores.

19h – Sessão de Encerramento + conversa (Classificação: livre) 

Vidas do Rosário

Direção: Marcelo Lin 

Contagem-MG / Brasil / 2022 / 16′ / Ficção

Sinopse: A adolescente Dandara, além de enfrentar o racismo estrutural na escola, tem refletido acerca do progresso, palavra que em todo e qualquer dicionário significa “evolução, avanço, melhorias”. Para ela, no entanto, o progresso tem engolido a história da Comunidade dos Arturos, assim como tentado enterrar os desejos de quem ali residem. Em meio a esses pensamentos, a jovem encontra um ancestral, que remonta a história de Arthur Camilo, fundador da Comunidade dos Arturos, e a ajuda a olhar para o futuro com um olhar de resistência e luta.

Enterrem meu umbigo no Quilombo Periperi

Direção: Carolina de Cássia

Amarante – PI / 2022 / 36′ / Documentário

Sinopse: O Quilombo de Periperi está localizado no município de Amarante, no Piauí. 

O documentário revela a origem da comunidade, sua cultura nas rodas de São Benedito e no Pagode, iluminada por uma história de vida e trabalho com consciência de raça e classe.

A comunidade luta por uma política de educação do campo, valorização de sua identidade negra-indígena e demarcação de seu território.

* Conversa após o filme com equipe do filme, equipe da mostra, personagens e/ou pesquisadores.